Abertura do projeto: bastidores, expectativas e um convite à caminhada coletiva
Quem viveu a abertura do Trilhas de Cultura, em agosto de 2025, sabe que os preparativos pareciam um espetáculo atrás do outro. Nos bastidores, cada gesto carregava o nervosismo e a ternura de quem está prestes a se apresentar pela primeira vez. Como registrou a equipe na véspera do evento, “por trás de cada luz acesa, slide preparado e café servido, há uma equipe inteira cuidando de cada detalhe”.
Enquanto as cadeiras eram arrastadas e o espaço ganhava o calor de um palco prestes a ser ocupado, o time de comunicação revisava os últimos posts, ajustava o site, aparava vírgulas e emoções. A correria, inevitável, vinha acompanhada daquela pergunta silenciosa que ecoa em todo artista antes da estreia: será que o público vai gostar?

Essa mistura de ansiedade e esperança é parte do ofício de quem decide colocar uma ideia no mundo. Entre cabos e planilhas, brotava uma reflexão simples e poderosa: como você faz o que faz? O lançamento, afinal, não foi apenas um evento — foi um laboratório vivo de colaboração, uma aula sobre o valor de construir junto, passo a passo, com escuta e afeto.
Daquele corre-corre nasceu uma certeza: o Trilhas de Cultura não é um projeto fechado, é um caminho aberto, que se desenha a muitas mãos. Por isso, o convite feito no dia seguinte soou mais como um chamado do que como uma formalidade. A equipe queria olhar o público nos olhos e dizer: “Se essa mensagem chegou até você, é porque, de algum jeito, você já está caminhando conosco — obrigado por estar aqui.”
A abertura não foi apenas um marco simbólico — foi o primeiro passo de uma jornada pública. Em outra postagem, o projeto lembrou que tudo começou “com escuta, cuidado e a vontade de transformar”. E dessa escuta nasceu um propósito coletivo: fazer a cidade pulsar com mais cultura nas bordas, apoiando novas trajetórias, oferecendo coragem, técnica e suporte para que cada pessoa possa transformar sua ideia em projeto, e seu projeto em presença.